SÉRIE A

Gigante do futebol brasileiro quer virar SAF em 2025

Modelo de sociedade anônima do futebol deve conquistar mais um grande time do futebol brasileiro

13/11/2024 20:07 - Atualizado 14/11/2024 00:43

Mario Bittencourt, presidente do Fluminense, fala sobre interesse do clube em adotar o modelo SAF

Mario Bittencourt, presidente do Fluminense, fala sobre interesse do clube em adotar o modelo SAF

Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

Ainda na busca por um parceiro para adotar o modelo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no clube, o Fluminense tende a avançar nesse processo com a temporada 2024 chegando ao fim. A equipe de Laranjeiras possui um contrato com o BTG Pactual para análise de suas finanças.

 

Mas segundo o ge, o estudo realizado já está finalizado e disponibilizado ao mercado. Assim, a busca por investidores teve início no último mês, em outubro.

 

Agora, com esse estudo finalizado, o clube aguarda propostas de investidores interessados no negócio. Ainda de acordo com o site, a operação deve se concluir em 2025, mas ainda não há uma definição sobre o assunto. Reuniões aconteceram nas últimas semanas. 

 

Na temporada, o Fluminense foi eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil pelo Juventude e, na Libertadores, caiu para o Atlético-MG nas quartas.

 

Além disso, o Tricolor ainda luta para se manter na Série A em 2025. O time carioca está na 14ª colocação, com 37 pontos, a apenas um do Z4. As conversas sobre uma possível SAF deve avançar após o Brasileirão. 

 

Leia mais: Fluminense ainda terá ‘finais’ e pode decidir futuro na Série A

 

Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, já citou a SAF do Bahia como exemplo

O presidente Mário Bittencourt já falou abertamente sobre o assunto. O dirigente indicou o modelo que seria o mais desejado pelo clube e ainda citou a parceria do Bahia com o Grupo City como exemplo. 

 

“Para deixar muito claro, no nosso modelo, vamos buscar o saneamento definitivo do clube, para o clube começar do zero. O investidor que vai vir sabe que parte do dinheiro que a gente busca é para, definitivamente, quitar as dívidas do clube, e a outra parte para investir em futebol, e gradativamente, ao longo do tempo, com a dívida acabando, o dinheiro todo investido no futebol”, iniciou Mário, em coletiva de imprensa no último mês.

 

O grupo clube que também controla o Manchester City, gigante do futebol europeu, adquiriu o clube baiano e já iniciou investimentos nessa temporada. Eles também controlam além equipes como Girona, Troyes e New York City.

 

“Exatamente como faz, que eu considero um modelo de SAF muito inteligente, o do Bahia com o Grupo City, primeiro com o pagamento de dívidas, depois, em longo prazo, o investimento no time de futebol. Está muito claro, vejam que o Bahia montou um bom time, mas não um time gastando mais dinheiro do que fatura, é um crescimento, tem um caminho pela perenidade do Fluminense”, finalizou o dirigente.

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