Flamengo na Copa do Mundo de Clubes: pés no chão e lições do passado

Após campanhas marcantes, mas frustrantes nos Mundiais de 2019 e 2022, o Flamengo estreia na Copa do Mundo de Clubes nesta segunda-feira (17) com uma postura mais contida. O Rubro-Negro aposta em uma preparação completa — física, tática e mental — para evitar surpresas contra adversários menos badalados, mas perigosos, como o Espérance, da Tunísia.

 

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A estreia será às 22h (de Brasília), na Filadélfia, e o técnico Tite tem como missão principal garantir que o elenco entre em campo sem o “salto alto” que prejudicou o time em edições anteriores. Em 2019, o Al-Hilal saiu na frente e deu trabalho antes da virada por 3 a 1. Em 2022, o mesmo Al-Hilal eliminou o Flamengo com uma vitória por 3 a 2, em jogo marcado por dois pênaltis e uma expulsão de Gerson ainda no primeiro tempo.

Ciente dos riscos, o clube tem se dedicado a estudar os estilos de jogo dos rivais. O zagueiro Léo Ortiz destacou a força física e a técnica dos adversários africanos, ressaltando o foco em entender os diferentes padrões táticos que o time pode enfrentar.

“É um jogo muito difícil. Os times africanos são fortes e muito técnicos. Vamos estudar com detalhes para saber como se comportam em campo”, afirmou Ortiz.

O Flamengo ainda enfrentará o Chelsea (dia 20) e o Los Angeles FC (dia 24), em um grupo desafiador. A comissão técnica evita fazer projeções além da fase de grupos e quer evitar repetir erros de planejamento, como em 2022, quando a equipe caiu logo na estreia.

José Boto, diretor de futebol, reforça o discurso de humildade e preparação:

“Temos a responsabilidade de representar a América do Sul, mas o futebol é imprevisível. Já vimos como times menos cotados podem surpreender.”

 

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Mais do que competir, o Flamengo quer aproveitar a oportunidade para aprender com outras culturas futebolísticas e construir uma campanha sólida, sem se deixar levar por favoritismos ou comparações com torneios como o Carioca ou a Libertadores.

Com os pés no chão e o foco em cada detalhe, o Flamengo na Copa do Mundo de Clubes quer escrever uma nova história — agora, sem euforia, mas com lições aprendidas.

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