Tiago Leifert analisa filosofias de Palmeiras e Flamengo após final da Libertadores
Narrador do SBT critica atuação de Abel na decisão continental e recomenda contratação de atletas consagrados para a próxima temporada
01/12/2025 21:25

reprodução tiagol
O narrador e apresentador Tiago Leifert realizou uma avaliação detalhada sobre as distintas abordagens de gestão de elenco adotadas por Palmeiras e Flamengo. A análise ocorreu no contexto da recente final da Copa Libertadores da América, disputada no último sábado, e da corrida pelo título do Campeonato Brasileiro, competições nas quais as duas equipes protagonizam disputas diretas. Segundo o comunicador do SBT, existem contrastes significativos na montagem dos plantéis que podem ter impacto nos resultados em momentos decisivos da temporada, evidenciando filosofias opostas de trabalho.
Durante sua explanação, o jornalista enfatizou o desempenho do técnico Abel Ferreira na decisão continental, apontando equívocos táticos e nas escolhas iniciais. Para Leifert, a postura do treinador português deixou a desejar em diversos aspectos do confronto decisivo. Ele declarou: “Eu achei que ele (Abel) foi muito mal no jogo, achei que ele escalou mal, achei que ele mexeu mal, achei que ele foi mal em tudo nessa partida e acho que expõe uma diferença de filosofia de Palmeiras e Flamengo, que, talvez, o Palmeiras possa pensar em corrigir pro ano que vem”.
Estratégias de contratação distintas
A principal divergência observada entre os rivais reside no perfil dos atletas buscados no mercado de transferências. Na visão do apresentador, a equipe carioca prioriza a aquisição de jogadores com maior rodagem e currículos vitoriosos, o que agrega experiência ao grupo em finais. Sobre essa distinção, Leifert pontuou: “São dois clubes que pensam muito diferente. O Flamengo contratou jogadores razoavelmente consagrados, certo? E alguns deles, como Jorginho, campeões de coisas, que sabem ganhar”.
Diante desse cenário, a sugestão apresentada é que a diretoria alviverde utilize o modelo do adversário como uma referência parcial para as futuras janelas de transferência. A ideia não seria abandonar o trabalho de formação de base, que é um pilar do clube paulista, mas sim complementar o grupo com peças que já possuam histórico de conquistas relevantes. Essa mudança de rota visaria equilibrar a juventude do elenco com a vivência necessária para enfrentar adversários que investem pesadamente em nomes consagrados do futebol internacional.
Recomendações para a gestão alviverde
O comunicador finalizou seu raciocínio propondo uma reflexão conjunta entre a presidente Leila Pereira e a comissão técnica para o planejamento do próximo ano. A recomendação é buscar um equilíbrio financeiro e técnico que permita a chegada de reforços de peso para o plantel. Leifert concluiu: “Então, talvez, a Leila e o Abel possam sentar para esse próximo ano e falar assim: ‘É legal o jeito que a gente faz. A gente tem uma base muito boa, mas talvez seja interessante ter no elenco um ou dois caras que vão ser caros também, mas que já ganharam alguma coisa.’”
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