Russo interessado no Vasco tem divórcio problemático e caso de prisão; veja polêmicas
Bilionário é proprietário do Monaco e já se envolveu em vários casos controvérsos pelo mundo
17/12/2024 21:55
Dmitry Rybolovlev, bilionário russo que é dono do Monaco, tem interesse em comprar o Vasco
Com a SAF do Vasco no mercado, alguns empresários bilionários demonstram interesse em investir em uma das principais marcas do futebol brasileiro. Entre eles está o russo Dmitry Rybolovlev, de 58 anos, que já assinou um Acordo de Confidencialidade para negociar a compra da Sociedade Anônima do Futebol do clube carioca.
Mas o patrimônio de 6,4 bilhões de dólares (R$ 39,1 bilhões) que coloca o russo como um dos homens mais ricos do mundo, não é o único destaque de sua trajetória. Afinal, ele também acumula “causos” marcantes.
Em 1996, a polícia indiciou Rybolovlev pelo assassinato de Evgeny Panteleymonov, seu antigo sócio em diversos negócios. De acordo com a acusação, portanto, Rybolovlev teria mandado matar o parceiro, comprando duas pistolas e entregando aos assassinos. Contudo, ele foi liberado por falta de provas.
O polêmico divórcio de Rybolovlev
Há dez anos, o bilionário russo se envolveu em outra polêmica. Dessa vez, se separou de Elena, que o acusou de infidelidades. Ela, aliás, pediu 4,5 bilhões de dólares (R$ 27,4 bilhões) para assinar o divórcio. Mas, após intensa disputa judicial, o acordo fechado por 600 milhões de dólares (cerca de R$ 3,5 bilhões). A briga na Justiça começou em 2008, e a conclusão somente ocorreu em 2014.
Na época, a ex-mulher do bilionário acusou-o de transferir bens da família para o exterior, de modo a não incluí-los na divisão de bens. Entre os ativos não considerados estava uma mansão em Palm Beach, adquirida por Donald Trump por 95 milhões de dólares (R$ 575 milhões).
Russo envolvido em caso de corrupção
Anos após o divórcio, Rybolovlev se defendeu de acusação de corrupção e chegou a ser detido. Ele respondeu por tráfico de influências ativas e passivas, além de cumplicidade. A história amplamente divulgada por veículos como ‘The New York Times’ e ‘Le Monde’.
Na ocasião, o empresário russo comprou 38 obras-primas por 2 bilhões de dólares (R$ 12,2 bilhões), contratando o suíço Yves Bouvier como intermediário. Uma das obras, de Leonardo da Vinci, comprada por 127 milhões de dólares (R$ 775 milhões) e revendida no dia anterior por 83 milhões de dólares (quase R$ 507 milhões) .
A coleção estimada em 1 bilhão de dólares (mais de R$ 6 bilhões). Rybolovlev afirmou que Bouvier aplicou uma margem de lucro exorbitante. A disputa judicial percorreu diversos países, e o suíço terminou inocentado. Já Rybolovlev teve seu celular confiscado, e, durante as investigações, a polícia encontrou evidências de corrupção.
At trial next week, Dmitry Rybolovlev, a Russian oligarch, is set to accuse Sotheby’s, an auction house, of helping an art dealer trick him into wildly overspending for works by creating inflated valuations for the art, a claim the company disputes. https://t.co/JK80uz1Azn
— The New York Times (@nytimes) January 4, 2024
A compra do Mônaco
Em 2011, Rybolovlev comprou 66% das ações do Monaco. A partir de sua chegada, aliás, o clube venceu a segunda divisão do Campeonato Francês em 2012/13 e conquistou o título da primeira divisão em 2016/17.
Leia mais: ‘Amuleto’ do Vasco vence prêmio da FIFA de torcedor do ano
Esse título, todavia, foi possível após um mega investimento em três grandes jogadores: João Moutinho, James Rodríguez e Falcão García. Só no trio, o russo gastou 127 milhões de euros (R$ 353 milhões na cotação da época).