SÉRIE A

Problemas financeiros do Lyon podem impactar no Botafogo; Entenda

Alvinegro pode ter venda de craques para salvar o clube francês

17/11/2024 10:37 - Atualizado 17/11/2024 10:40

Estrelas do Botafogo podem ser vendidos para ajudar Lyon (Fotos: Vítor Silva/Botafogo)

O Lyon, que faz parte da Eagle Holding, rede multiclubes de John Textor, está proibido de fazer contratações na próxima janela e será rebaixado no Campeonato Francês se não melhorar rapidamente sua saúde financeira. A Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (LFP) exige uma garantia de 100 milhões de euros (R$ 613 milhões), mas Textor ainda não apresentou o valor. Segundo a imprensa francesa, a dívida total da Eagle chega a 500 milhões de euros (R$ 3 bilhões).

 

Como participa da rede, o Botafogo pode ter perdas, já que uma das formas de Textor conseguir o dinheiro é vendendo atletas do Alvinegro. Jogadores do clube estão valorizados e podem ser vendidos mais rapidamente devido à situação de urgência da Eagle. Os principais alvos do mercado são Almada, Luiz Henrique e Igor Jesus. Os atletas vivem grande momento e são fundamentais no esquema de Artur Jorge e titulares absolutos do clube carioca, ajudando o Botafogo a retornar a uma disputa com chances de conquista do Brasileirão e do título inédito da Libertadores, além de os jogadores serem constantemente convocados e utilizados nas seleções brasileira e argentina.

 

“Todo o dinheiro dos nossos sucessos em outros lugares vai para o mesmo cofre e um pode ajudar o outro, o que realmente acontecerá nos próximos meses. Não deveríamos olhar apenas para o Lyon, mas para o fato de que somos um grupo com vários clubes”, afirmou Textor ao jornal francês RMC Sport.

 

Caso o empresário não queira vender as estrelas do elenco botafoguense, outras formas de Textor levantar os R$ 613 milhões são vendendo atletas do próprio Lyon e vendendo 45% das ações do Crystal Palace, algo que o norte-americano quer fazer no início de 2025. A Eagle tem também um plano de recapitalização para conseguir US$ 1,1 bilhão (R$ 6,3 bilhões) ao entrar na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Porém, o processo será iniciado somente no 1º trimestre de 2025.

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