Presidente do Peñarol dispara contra PM do Rio: ‘Tudo armado’
Dirigente não se calou e promete ir à Conmebol para formalizar todos os acontecimentos que antecederam a partida
24/10/2024 07:50
Reprodução/DSports
Em uma noite histórica para o Botafogo, que encaminhou a classificação para a final da Libertadores, nem tudo, porém, foi motivo de comemoração. Durante o dia, cenas lamentáveis de briga e selvageria na praia do Recreio e e m outras partes do Rio de Janeiro foram captadas.
Primeiramente, torcedores de Botafogo e Peñarol protagonizaram atos de violência horas antes da partida. A Polícia Militar do Rio foi acionada e mais de 200 uruguaios foram presos. Ainda assim, ao chegar no estádio, Ignacio Ruglio, presidente do Carbonero, reclamou muito da organização.
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Trajeto até o Nilton Santos, não teria sido ‘normal’
Segundo o dirigente, um atraso de cerca de duas horas prejudicou a equipe estrangeira antes da partida. Ignacio afirmou que neste período, a organização da partida que escoltava a delegação do clube aurinegro transitou por toda a capital fluminense.
“Eles (Polícia) nos levaram por duas horas. Já enviamos todas as imagens para a Conmebol. Queremos fazer um aquecimento decente, ninguém controlou nada aqui”, afirmou Ignacio, após a goleada botafoguense por 5 a 0.
Contudo, de acordo com Ruglio, o Peñarol não pôde aquecer de forma justa para o encontro diante dos cariocas. O mesmo abordou uma espécie de ‘armação’ para explicar os fatos ocorridos antes da dura derrota para os mandantes; placar este que liquida a classificação alvinegra.
Tudo isso está muito armado. Quem está encarregado disso? Ninguém corrige o Brasil. Essas coisas não eram para acontecer na Copa Libertadores, mas parece que no Rio de Janeiro existem outras regras.
Peñarol terá que fazer o que nenhum clube conseguiu na história da Libertadores
Para avançar à final da Copa Libertadores, o Peñarol precisará de um milagre. Afinal, nenhum clube jamais reverteu um placar acima de três gols de diferença, na partida de volta, em 65 edições do torneio internacional.
Entretanto, para Ruglio, a situação saiu do controle e isso pode, inclusive, ter afetado no placar da partida. Por fim, o dirigente prometeu cobrar oficialmente a Conmebol e questionar a polícia local pela demora para chegar ao Nilton Santos.
“Tudo isso está muito armado. Quem está encarregado disso? Ninguém corrige o Brasil. Essas coisas não eram para acontecer na Copa Libertadores, mas parece que no Rio de Janeiro existem outras regras”, finalizou Ignacio Ruglio.