Presidente da Conmebol cutuca brasileiro: ‘Financiou um europeu’
Premiação teria sido utilizada para beneficiar outro clube
18/03/2025 09:20 - Atualizado 18/03/2025 09:00

Reprodução/Conmebol
Nesta segunda-feira (17), a Conmebol sorteou os grupos da Libertadores e da Sul-Americana. Todavia, o Botafogo, atual campeão da competição mais importante do continente, foi alvo de críticas de Alejandro Domínguez, presidente da entidade máxima do futebol sul-americano.
Isso porque, durante a cerimônia, o executivo ressaltou a relevância, que a cada ano, a Libertadores tem para o futebol internacional. Alejandro disse, ainda, que o valor da premiação recebida pelo Botafogo foi utilizada para amparar os cofres do Lyon, pertencente a Textor.
“Graças a isso, puderam ajudar financeiramente a um clube na Europa. A Conmebol é a confederação que mais cresce no mundo. Esse ano vamos pagar 24 milhões de dólares”, completou.
Ainda assim, Alejandro tratou de valorizar a marca da federação sul-americana e indicou o valor que a mesma traz, em premiações, nesta temporada. Do mesmo modo, traçou os caminhos para que a evolução siga sendo constante.
“Hoje estamos entregando mais de 302 milhões de dólares. E como isso é possível? Transformando, mudando e fazendo um círculo virtuoso. Ano passado, a final da Libertadores foi tão grande que foi primeiro e o único jogo que melhor pagou no mundo”, disse o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.
Presidente rasga o verbo contra brasileiros: ‘Assassinos e chorões’
Outro presidente também atraiu os holofotes
Ignacio Ruglio, presidente do Peñarol, reclamou sobre atitudes de clubes brasileiros. O executivo, além de diminuir a luta contra o racismo, questionou as leis brasileiras e ameaçou Conmebol por ações ainda mais duras, futuramente.
“O que acontece é que os brasileiros te matam, fazem o que querem com você, e aí as pessoas fazem um gesto e já é um drama no Brasil. Um mínimo gesto, que não deveria ser feito, mas um pequeno gesto feito no Brasil vira um drama. Mas eles liberam áreas para você, te espancam, te deixam lá por 4 meses, as pessoas são detidas lá e nada acontece”, disse o presidente do Peñarol.