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PC de Oliveira critica pênalti de Sávio Pereira Sampaio em Atlético-MG x Fortaleza

Árbitro marcou pênalti após VAR e advertiu Ruan; Deyverson converteu e duelo terminou 3 a 3 na Arena MRV

13/11/2025 12:04 - Atualizado 13/11/2025 12:05

Gilson Lobo/AGIF

O empate por 3 a 3 entre Atlético-MG e Fortaleza, na Arena MRV, em jogo atrasado do Campeonato Brasileiro disputado na quarta-feira (12), teve como um dos principais lances a penalidade assinalada pelo árbitro Sávio Pereira Sampaio sobre o zagueiro Ruan. A marcação ocorreu após revisão no vídeo e rendeu protestos dos mineiros no pós-jogo. Durante a transmissão do SporTV, o analista de arbitragem Paulo César de Oliveira reprovou a decisão, avaliando que não houve infração passível de pênalti na disputa dentro da área.

A jogada em questão aconteceu aos 19 minutos do primeiro tempo, em um duelo aéreo entre Ruan e Gastón Ávila. Chamado pelo VAR para checagem de possível contato no rosto do defensor do Fortaleza, Sávio Pereira Sampaio foi à cabine, reviu as imagens e confirmou a penalidade, além de aplicar cartão amarelo ao zagueiro atleticano. A equipe alvinegra discordou da interpretação de campo e contestou a decisão após a partida.

Análise de arbitragem no Brasileirão: lance entre Ruan e Gastón Ávila

Na transmissão, o posicionamento crítico de PC de Oliveira foi reproduzido pelo narrador, que resumiu a leitura técnica do comentarista de arbitragem sobre o lance. “Paulo César de Oliveira, nosso analista de arbitragem, entendeu que foi um lance normal, que ambos estavam em alturas parecidas, e que o pênalti não deveria ter sido marcado “ , disse o narrador do SporTV. A fala reforçou a divergência em relação ao árbitro de campo, que manteve a marcação mesmo após a checagem em vídeo.

A penalidade foi cobrada por Deyverson, que converteu e, naquele momento, diminuiu a diferença no placar para o Fortaleza. O centroavante acabaria sendo o autor dos três gols da equipe cearense. O Atlético-MG, que esteve à frente em diferentes momentos do confronto, viu o adversário igualar o marcador nos minutos finais, encerrando o jogo em 3 a 3. O resultado interrompeu a tentativa do time mineiro de se aproximar ainda mais da zona de classificação à Libertadores de 2026.

Impacto do pênalti e hat-trick de Deyverson no empate em 3 a 3

A repercussão do lance seguiu nos bastidores, com manifestações de inconformismo dos mandantes quanto ao critério utilizado. Do ponto de vista procedimental, a arbitragem recorreu ao VAR para avaliar possível uso do braço no rosto do defensor tricolor e, a partir da interpretação de contato faltoso, confirmou a penalidade e advertiu Ruan com amarelo. Já a análise técnica apresentada na transmissão considerou a disputa como regular, com ambos os jogadores no mesmo nível da jogada, consolidando uma divergência pública entre a leitura de campo e a avaliação de especialista.

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