Palmeiras e São Paulo fazem ações antirracistas antes de semi
Clubes cobram punições maiores após caso de racismo na Libertadores Sub-20
10/03/2025 23:41

Palmeiras e São Paulo se unem contra o racismo no Allianz Parque
Foto: Cesar Greco/Palmeiras
O ato racista de torcedores do Cerro Porteño na Libertadores Sub-20 fez com que Palmeiras e São Paulo se unissem contra o crime. Antes do clássico valendo uma vaga na final do Paulistão, os rivais fizeram ações antirracistas no Allianz Parque.
Vítima do crime no Paraguai, o Verdão foi quem mais tratou de colocar o assunto em evidência no pré-jogo. Mascotes e jogadores do clube entraram em campo carregando uma faixa com os dizeres: “todos contra o racismo”.
Além disso, o rapper Rincón Sapiência realizou “um minuto de barulho” após o aquecimento dos jogadores.
✊🏿 Mancha Verde, principal torcida organizada do Palmeiras, fazendo o punho cerrado durante o primeiro minuto do Choque-Rei.
📸 Reprodução/CazéTV pic.twitter.com/E5XiFygKnV
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) March 11, 2025
Todavia, nas arquibancadas, os torcedores do Palmeiras fizeram um bonito momento com os punhos cerrados para o alto no minuto inicial do Choque-Rei. Todo o estádio ficou em silêncio durante 60 segundos em protesto.
Já o São Paulo foi a campo contra o Palmeiras com um patch especial cobrando punições mais pesadas. O Tricolor entende que os times deveriam perder 3 pontos nas competições após casos de racismo.
Racismo = Menos 3 pontos ✊🏿
Hoje o São Paulo FC entra em campo assim. O clube faz coro para que racistas sejam punidos não somente na esfera criminal, mas também esportivamente.
Basta de racismo!#SPFCdeTodos#VamosSãoPaulo 🇾🇪 pic.twitter.com/Bg0aLiWTq0
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) March 10, 2025
Na última semana, torcedores do Cerro Porteño fizeram gestos de macaco para os atletas Luighi e Figueiredo, do Palmeiras, durante a Libertadores Sub-20. A Conmebol aplicou punições ao time paraguaio, mas que se tornaram alvo de críticas.
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O Cerro precisará pagar 50 mil dólares, realizar uma publicação nas redes sociais e jogar a competição de base com portões fechados.