Novo laudo confirma caso de racismo; Palmeiras ainda não se manifestou
Clube contratou serviço que contrariou conclusão inicial da Justiça
21/05/2025 14:30 - Atualizado 21/05/2025 14:19

César Greco/Palmeiras
Palmeiras e Mirassol se enfrentaram em 23 de fevereiro, ainda pela disputa do Campeonato Paulista, vencido pelo Corinthians. Contudo, um fato lamentável foi e ainda é destaque nos bastidores do clube alviverde até hoje, que bateu o Leão naquele dia, por 3 a 2.
Já na saída da delegação alviverde do Estádio Municipal José Maria de Campos Maia, mais conhecido como ‘Maião’, um grande entreveiro envolvendo o segurança do Palmeiras foi relatado. Isso porque o vice-prefeito de São José do Rio Preto, Fábio Marcondes (PL), cometeu ato racista contra o profissional.
Segundo as acusações e testemunhas, o parlamentar teria chamado o segurança de “macaco”. Rapidamente, um dos seguranças grita “racismo não”, quando Fábio Marcondes já está de costas. As imagens comprovam apenas que o político grita ao segurança a palavra “lixo”.
São José do Rio Preto está há menos de 15 quilômetros de distância até a cidade vizinha, Mirassol, no interior paulista. O homem assistiu à vitória palmeirense e vale lembrar que as equipes ainda se enfrentam ao menos duas vezes, pelo Campeonato Brasileiro.
Parlamentar negou que tenha cometido injúria racial contra segurança do Palmeiras
Num primeiro laudo concluído pelo Instituto de Criminalística de São Paulo, confirmou-se que o vice-prefeito, de fato, não teria dito essas palavras ao segurança. Agora, um novo laudo pericial, viabilizado pelo próprio Palmeiras, confirmam as acusações.
Marcondes, num primeiro momento, nega que tenha cometido racismo. O Palmeiras pretende, em breve, se pronunciar sobre o caso e seguir tomando as medidas cabíveis, recorrendo à Justiça para trazer uma solução para o caso que assola a sociedade.