Musetti diz que Abel é responsável por derrota do Palmeiras para LDU na Libertadores
Comentarista do Canal UOL vê falhas em todas as fases do jogo e questiona uso de Veiga na altitude de Quito
24/10/2025 17:25 - Atualizado 24/10/2025 17:29

Peter Leone/Ofotográfico/Gazeta Press
O comentarista Lucas Musetti afirmou que Abel Ferreira é o principal responsável pela derrota do Palmeiras por 3 a 0 para a LDU, em Quito, no primeiro jogo da semifinal da Libertadores. No programa De Primeira, do Canal UOL, ele disse que o time foi superado em todos os aspectos e que o plano inicial não funcionou. Na avaliação do analista, a equipe não foi capaz de competir no mesmo nível do adversário e apresentou escolhas equivocadas desde a escalação. A derrota ocorreu no primeiro duelo do confronto, disputado na altitude, e condiciona o Verdão a buscar uma virada expressiva no jogo de volta.
Musetti criticou a decisão de iniciar com Raphael Veiga e relacionou a estratégia ao que classificou como subestimação do contexto e do adversário. Em suas palavras, “o Palmeiras perdeu em tudo, o Palmeiras não foi superior em momento algum. O Palmeiras nunca competiu e me chama muito a atenção a escalação do Abel. Obviamente o Abel entende muito mais do que eu, mas eu falei ‘não faz sentido o Raphael Veiga na altitude’. Achei que ele não faria isso e ele faz. É um negócio tipo assim, subestimar mesmo, não apenas a altitude, mas o bom time da LDU.” O comentarista destacou que a escolha acabou centralizando a organização do meio-campo em um atleta que, segundo ele, não estava no cenário ideal para iniciar a partida em Quito.
Críticas de Lucas Musetti a Abel Ferreira
Ao reforçar a leitura de que a equipe foi superada em intensidade e execução, Musetti afirmou: “O Palmeiras não competiu, não reagiu e está na conta do Abel — o Abel foi o principal culpado por esse resultado.” Para ele, a responsabilidade passa tanto por decisões pré-jogo quanto por ajustes que não surtiram efeito ao longo dos 90 minutos. A análise inclui a falta de reação às mudanças táticas da LDU e a dificuldade palmeirense em neutralizar as conexões do adversário pelo setor central.
O comentarista também tratou de relativizar a influência exclusiva da altitude na atuação, atribuindo o placar ao nível de organização da LDU sob comando de um técnico brasileiro. Segundo Musetti, “A LDU não joga apenas porque está na altura. A LDU é um projeto consolidado com um treinador brasileiro que conhece bem o nosso futebol. E o Palmeiras subestimou a LDU.” Ele apontou que o desempenho do time equatoriano decorreu de um trabalho consolidado, com rotinas de jogo que exploraram espaços entre as linhas do Palmeiras.
Ajustes táticos e cenário para o jogo de volta
Na leitura tática do confronto, o Palmeiras tentou pressionar a saída rival, mas acabou expondo o setor defensivo ao ceder espaços entre a primeira e a segunda linha de marcação. A LDU aproveitou passes verticais que superaram a pressão inicial, acionando o meio e os lados para progredir, com menções a movimentos que envolveram Villamíl e jogadores de meio-campo que receberam com liberdade. Para o duelo de volta, o time brasileiro precisa corrigir o timing da pressão, reduzir os corredores oferecidos nas costas da primeira linha e encontrar soluções de circulação de bola que diminuam perdas em transição. O cenário impõe um desafio de remontada em casa, com a necessidade de eficácia ofensiva e controle defensivo para reabrir a disputa pela vaga na final.
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