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SÉRIE A

Leila abre o jogo sobre Claudinho e Andreas: ‘Sem credibilidade’

Palmeiras corre atrás de outros nomes depois de recusa nas negociações

19/02/2025 13:00

Pablo Menotti/Palmeiras

Ao ‘geglobo’, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, revelou mágoa por negociações envolvendo Claudinho e Andreas Pereira. Ainda negociando com os atletas, a dirigente fez questão de revelar os nomes e confessa que tal ato atrapalhou as conversas terem um ‘final feliz’:

 

“Eu até me arrependo de ter falado nomes, porque sou sincera, objetiva, clara, e às vezes isso me prejudica. Quando dou minha palavra, cumpro, e há atletas que eu achei que estivessem fechados com o Palmeiras, mas era verbalmente”, disse Leila.

 

O Palmeiras chegou a concluir todos os trâmites pela vinda de Claudinho. O jogador, contudo, optou por jogar pelo Al-Sadd, do Catar, mudando de ideia, mesmo depois de ter fechado com o clube paulista, segundo Leila Pereira, que prosseguiu:

 

“Quando você fecha, o contrato não está ali para assinar na hora. Gente, não é possível que em dois dias uma palavra não valha absolutamente nada. Nos meus negócios, se eu fecho verbalmente, está fechado”, revelou a presidente.

 

Todavia, Andreas Pereira demonstrou certo interesse em deixar o futebol inglês para se juntar ao time de Abel Ferreira. As tratativas, no entanto, não deram certo. O jogador deve seguir no Fulham e, a princípio, o Palmeiras já desistiu do negócio.

 

Em entrevista, Leila criticou atitude de atletas que ‘voltam atrás’ em decisões

 

A presidente do Palmeiras chegou a usar as palavras ‘honra’ e ‘palavra’ para explicar o que de fato aconteceu nas negociações. A executiva ainda rechaça que, por sua parte, sempre haverá o cumprimento daquilo que foi acertado.

 

Então, essa conversa de que o atleta tem direito de mudar de ideia… Não tem! Se fechou verbalmente, a palavra tem que valer. O Palmeiras vai sempre honrar a palavra, mas isso não acontece com alguns clubes”, afirmou Leila.

 

Por fim, Leila acusa o futebol brasileiro de ser parte destas interferências fora de campo. Veja:

 

“Pode mudar enquanto estamos negociando, aí sim, ok, mas depois de fechado, fica muito feio. É por isso que o futebol brasileiro precisa ser levado mais a sério pelas pessoas que negociam. Sem credibilidade, o futebol brasileiro vai continuar nesse marasmo.”

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