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Kaká avalia expectativas para o mundial de 2026 e crescimento da MLS

Ex-jogador da seleção brasileira destaca evolução da liga norte-americana e compartilha memórias sobre cidades-sede do próximo torneio mundial

05/12/2025 13:04

Reprodução/Fifa

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) organiza nesta sexta-feira o evento que determinará a composição dos grupos para a Copa do Mundo de 2026. O torneio, que ocorrerá entre 11 de junho e 19 de julho, terá como sedes os Estados Unidos, o México e o Canadá, marcando a primeira edição com a participação de 48 seleções nacionais divididas em 12 chaves. Em preparação para a cerimônia, a entidade divulgou conversas com figuras históricas do esporte, incluindo o brasileiro Kaká, vencedor do mundial em 2002, que compartilhou suas perspectivas sobre o evento e suas memórias relacionadas à competição.

O ex-meio-campista da seleção brasileira recordou sua trajetória como espectador e atleta, citando o torneio de 1994 nos Estados Unidos como um marco pessoal. Kaká participou de três edições do mundial, em 2002, 2006 e 2010, e descreveu a mudança de perspectiva ao deixar os gramados profissionais. Em depoimento à Fifa, ele afirmou: “Minha primeira memória de Copa é de 90. 94 é que eu mais curti, porque o Brasil foi campeão. Eu estava com 12 anos e, desde então, sempre acompanho. Sempre acompanho Copa, sorteio, convocações”. Sobre sua atual relação com o torneio, ele complementou: “Agora, após estar jogando, vou curtindo como torcedor”.

Vivência no futebol norte-americano

Durante sua carreira, Kaká atuou por três temporadas na Major League Soccer (MLS) defendendo o Orlando City, onde acumulou 77 partidas, 25 gols e 5 assistências. O período nos Estados Unidos permitiu que o atleta conhecesse diversas cidades que receberão jogos do próximo mundial. Ele destacou a oportunidade de explorar a cultura local durante as viagens para os confrontos da liga. Sobre essas vivências, o ex-jogador relatou: “Foi uma experiência muito legal. Conhecer as cidades americanas foi uma das coisas que mais gostei. Muitas vezes viajava antes e tinha tempo para sair, passear e vivenciar a cidade”. Ele mencionou locais específicos que o impressionaram, declarando: “Chicago, para mim, foi incrível. Seattle, outra cidade surpreendente. Linda, com muita história e empreendedorismo”.

Além das cidades estadunidenses como Miami, Atlanta, Nova York e Los Angeles, o brasileiro também comentou sobre sua passagem pelo Canadá, onde jogou em Toronto e Montreal. Ele projeta uma recepção calorosa por parte da população local para o evento de 2026. Kaká expressou sua expectativa: “Acredito que o povo vai acolher a Copa, e quem jogar lá vai ter experiências inesquecíveis”. Em relação ao sorteio dos grupos, ele mencionou o sentimento que antecede a definição dos confrontos: “Essa ansiedade boa, de o que vai acontecer, quem vai estar, quem são os grupos, quem é o famoso grupo da morte”.

Desenvolvimento da liga e legado

O crescimento do futebol na América do Norte foi outro ponto abordado pelo ex-atleta, que observou a evolução da MLS e o impacto da globalização no interesse do público local pelo esporte. Ele celebrou sua contribuição para a liga, afirmando: “Hoje a MLS é muito grande. Fico feliz de ter participado de uma das fases do desenvolvimento da Liga. Isso é um fator grande, o país entende mais o que é o soccer”. Ao finalizar sua análise, Kaká refletiu sobre o impacto duradouro que o mundial pode deixar na região, enfatizando os aspectos sociais e educativos da competição. Ele concluiu dizendo: “O legado é o crescimento do futebol no país e usar essa plataforma para transmitir valores. Você pode competir, mas o adversário não precisa ser inimigo. É união de povos, jogo em equipe, liderança, disciplina”.

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