Justiça espanhola anula condenação de Daniel Alves por estupro
Tribunal da Catlunha concluiu 'insuficiências probatórias' na condenação do ex-jogador
28/03/2025 10:20
Daniel Alves foi absolvido por Tribunal da Catalunha pela condenação de agressão sexual
Foto: Divulgação/Pumas
Um tribunal de apelações da Espanha anulou, nesta sexta-feira (28), a condenação de quatro anos e seis meses de prisão do ex-jogador brasileiro Daniel Alves por agressão sexual. A decisão foi do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJCat).
Tribunal da Catalunha absolve Daniel Alves de acusação de agressão sexual
Divisão criminal do tribunal superior territorial conclui que o depoimento da jovem é insuficiente para sustentar a condenação do ex-jogador https://t.co/lxinGxBrC4
— ge (@geglobo) March 28, 2025
Em um comunicado, o TSJCat informou que os quatro juízes do tribunal de apelações decidiram, por unanimidade, dar razão ao ex-jogador, anulando a sentença condenatória. Eles argumentaram que a decisão anterior apresentava “lacunas, imprecisões, inconsistências e contradições sobre os fatos, a avaliação jurídica e suas consequências”, o que levou à revisão do caso.
Além disso, o tribunal de apelações também mencionou em sua decisão as “insuficiências probatórias” presentes no processo. Por essas razões, os juízes absolveram Daniel Alves, que já se encontrava em liberdade condicional enquanto aguardava a resolução do recurso.
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Os fatos em questão ocorreram no banheiro de uma casa noturna de Barcelona em 31 de dezembro de 2022. Naquele período, Alves estava na cidade após retornar da Copa do Mundo do Catar, na qual disputou a competição com a seleção brasileira. Ele havia viajado para Barcelona antes de seguir para o México, onde se reapresentaria ao Pumas.
A condenação de Daniel Alves ocorreu em 22 de fevereiro de 2024. No entanto, em 25 de março de 2024, ele foi liberado sob a condição de liberdade condicional, depois de 14 meses detido.
Por fim, o tribunal de apelações rejeitou os recursos do Ministério Público, que pedia o aumento da pena para nove anos, e da acusação particular, que solicitava uma sentença de 12 anos.
