Justiça bate o martelo em caso de racismo; saiba a decisão
Jogador chegou a ser preso; horas depois, foi liberado e retornou a Belo Horizonte
07/05/2025 17:56

Beno Küster/América
No último domingo (4), o Operário venceu o América no interior do Paraná, por 1 a 0, em jogo válido pela segunda divisão do Brasileirão. No entanto, o resultado da partida ficou em segundo plano, já que Miguelito, do América, foi acusado de cometer racismo contra Allano, do Operário.
O jogador emprestado pelo Santos chegou a ser encaminhado á delegacia para prestar queixa e foi preso, em flagrante, pelas acusações. Durante a madrugada, Miguelito foi liberado, mas o Ministério Público encaminhou a denúncia, que segue em investigação.
O MP-PR afirma ter imagens que comprovam a acusação de racismo contra o jogador do Fantasma. O ato aconteceu aos 30 minutos da etapa inicial, quando o clube mandante já vencia o embate.
“O promotor de Justiça, João Conrado Blum Junior, declarou que “foram colhidos elementos muito fortes da prática de conduta racista por parte do atleta do América-MG”, trecho retirado da matéria da Globo.
Meia pode ser preso por até cinco anos em caso de racismo
A Justiça prevê que crimes desta magnitude sejam inafiançáveis. Com isso, Miguelito pode receber pena de até cinco anos de prisão, caso as investigações comprovem o ato racista, além da obrigação de pagamento de multa.
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