Grêmio pode afundar Juventude, ajudar Bragantino e se livrar da Série B
Confronto entre sul-rio-grandenses é essencial para desmembramento da parte de baixo da tabela do Brasileirão
18/11/2024 17:59 - Atualizado 18/11/2024 18:24
Lucas Uebel/Grêmio
Nesta quarta-feira (20), Grêmio e Juventude medem forças em jogo válido pela 34ª rodada do Brasileirão. Ambas as equipes gaúchas lutam para afastarem o pesadelo do descenso e clubes que brigam pelo mesmo objetivo ficam de olho.
Atualmente, a equipe comandada por Renato Gaúcho ocupa a 12ª posição da Série A. Já o Juventude é o primeiro clube que se configura entre os quatro últimos colocados. Uma vitória do Grêmio faz com que o Ju permaneça intacto no Z-4.
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Contudo, este resultado não interesse apenas ao Grêmio. Isso porque o RB Bragantino pode, vencendo o São Paulo, em Bragança Paulista, horas antes do confronto entre gaúchos, dar o primeiro passo para deixar a zona de rebaixamento.
Ainda assim, Fluminense e Criciúma podem se beneficiar. Isso porque o tricolor carioca recebe o Fortaleza, na sexta-feira (22), às 21h30, no Maracanã. Um triunfo faz com que o Flu fique três pontos à frente do Juventude – derrotado e n0 Z-4, caso se confirme o cenário.
Para o Criciúma, o interesse é o mesmo. Além da equipe catarinense, o próprio Juventude e o atual campeão da Libertadores possuem os mesmos 37 pontos; assim como o Athletico. O Tigre recebe o Vitória, com 38 pontos, e pode respirar um pouco mais aliviado.
Grêmio quer assegurar vaga na Sul-Americana em 2025
Com chances remotíssimas de se classificar à Libertadores em 2025, o Grêmio almeja, ao menos, jogar a Sul-Americana na próxima temporada. As chances atualmente são de 1,6% e de 64,1% respectivamente.
Por fim, o Grêmio ainda enfrenta, neste Brasileirão, Vitória e Corinthians, que não confirmaram a permanência na Série A do próximo ano. As próximas rodadas serão cruciais para que o cenário, nas últimas rodadas, seja construído de forma com que os clubes se planejem para seus respectivos objetivos.
As chances do Grêmio ser rebaixado, hoje, são de apenas 6,9%. Uma vitória diminuiria, consideravelmente, esse número. Os dados utilizados são do Departamento Matemático da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).