SÉRIE A

Governo de Minas quer torcida única em Cruzeiro x Palmeiras

Estado alegou falta de segurança para o duelo, mas quer apenas cruzeirenses no Mineirão

02/12/2024 22:43

Cruzeiro e Palmeiras se enfrentam em duelo importante nesta quarta

Cruzeiro e Palmeiras se enfrentam em duelo importante nesta quarta

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O confronto entre Cruzeiro e Palmeiras marcado para esta quarta (04), pela 37ª rodada do Brasileirão, já começou muito antes da bola rolar. Nesta segunda, o Governo de Minas Gerais acionou a justiça para ter cruzeirenses no Mineirão.

 

No último domingo (20), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ordenou que o duelo fosse realizado sem nenhuma torcida. A decisão vem logo após o pedido para que apenas os torcedores do Cruzeiro pudessem comparecer.

 

O Governo de Minas entende que a decisão prejudica o Cruzeiro e acionou a Justiça para tentar derrubar o decreto da entidade. A partida está marcada para esta quarta-feira, às 21h30, no Mineirão.

 

A Raposa precisa vencer para seguir brigando por uma vaga na próxima Libertadores, enquanto o Palmeiras disputa o título com o Botafogo. Uma derrota do alviverde pode sacramentar a taça para o time carioca, que entra em campo simultâneamente, contra o Internacional, no Beira-Rio.

 

Governo de Minas e Cruzeiro vs CBF vs Palmeiras: entenda o caso!

 

Devido a uma emboscada de integrantes de uma torcida organizada do Palmeiras em outubro, com uma vítima e mais 20 feridos, o próprio Estado solicitou que a partida fosse realizada com apenas torcedores do Cruzeiro. A alegação era de falta de segurança necessária, sob o risco de um confronto entre as torcidas.

 

Assim, o Governo de Minas formalizou o pedido junto ao Ministério Público, e a decisão seria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Palmeiras se mostrou contra a medida, em nota oficial divulgada nas redes sociais. Porém, no último domingo (01), a CBF decretou que a partida terá portões fechados no Mineirão.

 

O Cruzeiro se posicionou contra a decisão [LEIA AQUI], alegando preocupação com a segurança do público, mas se sentindo prejudicado esportivamente e financeiramente. O alviverde, por sua vez, também se mostrou contra, mas acatou a decisão da entidade.

 

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