CEO do Cruzeiro diz que Federação Mineira admitiu erros no clássico; veja
Diretor de futebol da Raposa se reuniu com membros da entidade na manhã desta quinta-feira (13)
13/02/2025 13:56 - Atualizado 13/02/2025 21:11

Alexandre Mattos, CEO do Cruzeiro
Foto: Reprodução
Na manhã desta quinta-feira (13), o diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, esteve presente na sede da Federação Mineira de Futebol. Após reunião, o CEO da Raposa afirmou que a FMF reconheceu erros de arbitragem no clássico entre Cruzeiro e Atlético, no último domingo (09).
🚨 | FMF assume erros em Cruzeiro x Atlético
Em reunião, a FMF assumiu dois erros de arbitragem no clássico: o pisão do Lyanco e o segundo gol do Atlético. Em entrevista, Mattos destacou que o árbitro teria condicionado a atuação do VAR e que o árbitro de vídeo foi afastado. pic.twitter.com/rCe3qOqlur
— Guilherme Alves (@Gui_alvesc) February 13, 2025
Polêmicas do clássico
O Cruzeiro reclamou especificamente de dois lances após o jogo. O primeiro é em relação ao pisão do zagueiro Lyanco no braço do Dudu, aos 17 minutos do primeiro tempo. O outro foi uma possível falta de Hulk em Fabrício Bruno, na jogada que originou o segundo gol do Atlético.
Um tempo antes Lyanco deu esse pisão no Dudu e passou batido pela arbitragem e pelo VAR…
Arbitragem brasileira fazendo o que sabe de melhor… pic.twitter.com/l48jUFI529
— Sem Clubismo (@SemClubismo_FC) February 9, 2025
Assim, na visão do clube celeste, o lance envolvendo Dudu e Lyanco deveria ter sido revisado pelo árbitro de vídeo, Rodolpho Toski Marques, do Paraná. Em contrapartida, segundo Alexandre Mattos, o Cruzeiro concordou com a expulsão do atacante Gabigol.
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“No caso específico do pisão no Dudu, que a gente manteve a postura de dizer que era para cartão vermelho, a Federação assumiu o erro que deveria ser sim chamado (pelo VAR). Eles estavam focados no lance anterior de uma possível falta no ataque do Atlético e analisaram de maneira muito supérflua essa situação do lance do pisão no Dudu”, disse Alexandre Mattos.
Além disso, segundo o dirigente cruzeirense, a FMF admitiu também que errou ao não dar a falta de Hulk em Fabrício Bruno. De acordo com Alexandre Mattos, as análises do VAR foram todas impulsivas. Para o CEO, as revisões tinham que ser mais profundas.
“A gente achou de maneira muito intempestiva da parte do Rodolpho, você escuta a voz dele, ‘lance na cara, cotovelada’, enfim, já condicionou o negócio todo. Mas na nossa opinião, calma, tem que fazer uma análise mais profunda, porque ele está ali recebendo para fazer essa análise”, concluiu Mattos.