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Fifa aprova mudanças que endurecem luta contra racismo

Entidade prevê sanções que podem atingir o valor máximo de 34 milhões de reais em casos de incidentes racistas

10/05/2025 12:06

Presidente da Fifa, Gianni Infantino (Foto: Divulgação Fifa)

Alteração é uma forma de endurecer a luta contra o racismo dentro do futebol (Foto: Divulgação Fifa)

A Fifa aprovou por unanimidade a edição revisada do Código Disciplinar. O documento passa a tratar com mais rigor o combate ao racismo dentro e fora de campo. A decisão ocorreu no 74º Congresso da entidade, realizado nesta sexta-feira (9).

 

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O novo Código Disciplinar aprovado impõe um aumento substancial de valor para casos de racismo. O máximo da punição pode chegar a R$ 34 milhões.

 

 

A alteração é uma forma de endurecer a luta contra o racismo dentro do futebol. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, destacou que clubes podem até perder por WO em caso de incidentes racistas.

 

Veja pontos importantes do novo Código Disciplinar da Fifa

 

  • Novas disposições para combater o abuso racista: O procedimento antidiscriminação de três etapas foi incluído no artigo 15, que foi ampliado para abordar especificamente o racismo. Todas as confederações e associações nacionais de futebol serão obrigadas a aplicá-lo.

 

  • Multas aumentadas por abuso racista: O valor máximo das multas em casos de racismo foi significativamente elevado, com o limite agora estabelecido em CHF 5.000.000 (cinco milhões de francos suíços).

 

  • Responsabilização em casos de abuso racista: jogadores e oficiais poderão ajudar a identificar os autores de insultos racistas para facilitar as medidas necessárias, incluindo a remoção dos agressores do estádio.

 

  • Códigos disciplinares das Associações-Membro da FIFA: As AMs serão obrigadas a adaptar suas regulamentações disciplinares para alinhá-las aos princípios gerais do CDF.

 

  • Direito de apelação e intervenção da FIFA em casos de racismo: A FIFA reserva-se o direito de recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) contra decisões em casos de racismo, bem como de intervir quando a AM responsável não tomar medidas suficientes.

 

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