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Dorival atinge pico de pressão, e Ancelotti volta a ser cotado

Goleada histórica para a Argentina deixa situação do treinador praticamente insustentável

26/03/2025 08:54 - Atualizado 26/03/2025 10:16

Saída de Dorival da Seleção é iminente

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A dura (e merecida) derrota da Seleção Brasileira para os argentinos, nesta terça-feira (25), fez a pressão sobre Dorival Júnior atingir seu maior nível. Com isso, uma troca no comando do Brasil é assunto que se esquentou na CBF.

 

 

A iminente saída de Dorival abre caminho para dois possíveis substitutos para o atual técnico do Brasil: o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid e Filipe Luís, do Flamengo. No entanto, ambos os comandantes terão compromissos com suas equipes no Mundial de Clubes da FIFA, que ocorre em junho, nos Estados Unidos.

 

 

 

 

Sendo assim, a grande tendência é que uma mudança no comando técnico do Brasil só aconteça na segunda metade de 2025, período que terá uma nova Data Fifa. A Amarelinha terá compromissos contra Equador e Paraguai, válidos pela reta final das Eliminatórias.

 

 

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Sonho antigo de Ednaldo Rodrigues, Ancelotti vê Seleção Brasileira com bons olhos

 

 

Carlo Ancelotti, treinador multicampeão na Europa e que hoje comanda o Real Madrid, já esteve no radar da CBF para assumir a Seleção. O italiano tem contrato até meados de 2026 no clube merengue, mas não deve permanecer em Madrid após a competição nos Estados Unidos.

 

 

Além disso, com o cargo de presidente da CBF garantido até 2030, Ednaldo Rodrigues poderá fazer nova investida, sem obstáculos, pelo europeu de 65 anos. Por outro lado, Filipe Luís, que tem se mostrado promissor neste início de carreira como treinador, também deve se manter no radar de Ednaldo.

 

 

Desde que Dorival Júnior assumiu o comando da equipe, em janeiro de 2024, a Seleção disputou 16 jogos, com sete vitórias, sete empates e duas derrotas. Na última Copa América, caiu para o Uruguai nas quartas de final. A ausência de evolução do Brasil, junto ao vexame histórico frente aos argentinos, tornam a manutenção do treinador quase improvável.

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