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CEACorinthians já tem novo presidente após saída de Augusto Melo
Nova reunião ainda deve ser convocada para selar ou não a saída do presidente; primeiro-vice é quem assume o cargo
27/05/2025 09:31
Osmar Stabile (D), primeiro vice de Augusto Melo, assume a presidência do Corinthians
Foto: Reprodução/Redes sociais
O Conselho Delibertativo do Corinthians se reuniu na noite dessa segunda-feira (27) e aprovou o impeachment de Augusto Melo. Ele deixa a presidência do clube devido ao escandâlo com a ‘Vaidebet’, antiga patrocinadora da equipe.
Assim, com o afastamento do então mandatário, Osmar Stabile, primeiro vice-presidente, é quem assume o comando da diretoria de forma interina.
Ele deve, inclusive, anunciar novos diretores para conduzir o Timão nas próximas semanas, antes da última votação que selará o impeachment. A votação ainda não tem uma data oficial, mas deve acontecer nos próximos 30 dias.
Ricardo Cury, advogado de Augusto Melo, explice porque o presidente afastado do Corinthians não acompanhou a votação de impeachment.
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— Meu Timão (@MeuTimao) May 27, 2025
Stabile, todavia, já discursou pela primeira vez no posto de presidente em exercício do Corinthians após a saída de Augusto Melo. O dirigente precisou assinar o termo de posse para assumir o poder no Parque São Jorge.
“O momento é de união. Todos aqui, juntos, de mãos dadas, podemos mudar os rumos do Corinthians. Passamos por uma dificuldade enorme e vamos continuar passando, e espero que cada um de vocês que estão aqui me dê a mão e me ajude a administrar para que a gente possa sair dessa situação”, disse Osmar Stabile.
Conselheiro vitalício do Alvinegro, ele já participou das eleições para a presidência do clube em outros momentos. Em 2009, perdeu o pleito para Andrés Sanchez.
Também chegou a iniciar uma campanha em 2018, mas desistiu para se aliar a Antônio Roque Citadini – a chapa, porém, perdeu a eleição. Assim, em 2023, ele se uniu a Augusto Melo na votação que elegeu o antigo mandatário.
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O estatuto do Corinthians não prevê uma data para a realização da Assembléia Geral de Sócios, responsável por selar ou não o impeachment de Augusto Melo. Caso o afastamento prossiga, uma nova eleição será convocada com a participação apenas de conselheiros.
