Conmebol expõe CBF em casos de racismo e gera ‘crise’
Entidade máxima do futebol sul-americano revelou detalhes de 'contradição'
24/03/2025 15:05

Reprodução/Conmebol
Devido aos últimos casos de racismo, a Conmebol reuniu todas as federações espalhadas pela América do Sul para debater possíveis sanções aos clubes. A mais recente situação envolvendo o atacante Luighi, do Palmeiras, parece ter aberto os olhos da entidade máxima do futebol sul-americano.
Ainda assim, a organização revelou que a própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi contra ações mais severas diante de casos desta magnitude. Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, reiterou sobre a posição de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF:
“Com relação à proposta reiterada pela CBF quanto a modificação do Estatuto e do Código Disciplinar, vale respeitosamente lembrar que foi a própria CBF quem, na ocasião, foi contra o aumento dos valores de punições“, diz parte do ofício da Conmebol à CBF.
Ednaldo, que na tarde desta segunda-feira (24), foi reeleito para seguir na cadeira mais nobre da CBF, ainda não se posicionou. Os clubes brasileiros vem se posicionando com mais veemência sobre revoltas em casos de racismo contra brasileiros.
Executiva é exemplo claro de quem está lutando por ações mais ‘grosseiras’ pela Conmebol
Leila Pereira, presidente do Palmeiras cobra que Alejandro Domínguez seja mais eficiente nas punições, propondo até mesmo a exclusão dos clubes em que as torcidas, propriamente ditas, façam parte de atos preconceituosos, sejam raciais ou quaisquer outros.
Leila, inclusive, não compareceu ao sorteio da fase de grupos da Libertadores, que ocorreu na semana passada (17), na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai. Por fim, a dirigente trava ‘luta intensa’ contra a entidade e já até ameaçou se retirar da mesma.