CBF toma medida drástica após racismo contra atleta do Palmeiras
Ednaldo Rodrigues e Leila Pereira trabalham em conjunto por punições aos envolvidos em crime no Paraguai
07/03/2025 19:18
Presidentes de CBF e Palmeiras cobram punições ao Cerro Porteño junto à Conmebol e FIFA
Foto: Divulgação
Na tarde desta sexta-feira (07), a CBF enviou um ofício para a Conmebol solicitando a exclusão do Cerro Porteño após caso de racismo contra jogadores do Palmeiras. O crime ocorreu no duelo entre as equipes pela Libertadores Sub-20 no Paraguai.
Segundo o ‘ge’, a denúncia também foi enviada à FIFA, como forma da entidade máxima do futebol acompanhar o caso e cobrar rigor das punições. A Confederação Brasileira também entende que o árbitro da partida não respeitou o protocolo para atos preconceituosos.
Desde 2019, as regras dão poder aos juízes para controlar esse tipo de situação. Primeiro, eles devem solicitar avisos sonoros e no telão. A segunda etapa é paralisar o jogo até a cessão das agressões e, por último, abandonar a partida.
Contudo, no duelo entre Palmeiras e Cerro Porteño, o árbitro Augusto Menendez (Peru), não realizou nenhum dos procedimentos, como reclama a CBF.
Na partida entre Cerro Porteño e Palmeiras, pela Libertadores Sub-20, Figueiredo e Luighi sofreram com gestos racistas e falas vindos da arquibancada. pic.twitter.com/pQp7XrqonN
— ge (@geglobo) March 6, 2025
CONMEBOL faz ligação para Leila Pereira, presidente do Palmeiras
Em entrevista coletiva nessa sexta, a presidente do Palmeiras afirmou que não conseguiu falar com Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol. Contudo, o chefe da Confederação Sul-Americana retornou as ligações após a reclamação pública.
De acordo com o jornalista André Hernan, Alejandro Domínguez se comprometeu a adotar medidas rigorosas contra o Cerro Porteño. O Palmeiras reclama que essa é a terceira ocorrência de racismo envolvendo um duelo entre as equipes nos torneios da Conmebol
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O primeiro caso foi em 2022, quando torcedores fizeram gestos para a torcida palmeirense. No ano seguinte, o meia Bruno Tabata relatou ofensas racistas vindas da arquibancada, mas o próprio jogador é quem sofreu punições após imitar os gestos dos torcedores.
