SÉRIE A

Cartola de um dos maiores do Brasil não se reelegeu vereador

Fracasso nas urnas pode ser explicado e opositor seguiu mesmo caminho na política

07/10/2024 14:49

Rafael Ribeiro/CBF

Em muitas capitais do Brasil, depois das eleições deste domingo (6), ficou definido que o segundo turno das votações será necessário. Em Belo Horizonte, por exemplo, e em São Paulo, engloba os casos. Já no Rio de Janeiro, Eduardo Paes foi reeleito ainda em primeiro turno.

 

Porém, um clube carioca que tem como seu histórico participante da Câmara dos Vereadores, desde 2020, dará adeus ao pleito político. Marcos Braz, um dos nomes mais respeitados entre todos os cartolas dos clubes brasileiros, não conseguiu se reeleger.

 

O parlamentar recebeu, aproximadamente, um quinto do contingente de votos que teve em 2020. Naquela ocasião, Braz teve o apoio de 40.938 cidadãos, enquanto neste domingo, apenas 8.151 residentes da capital fluminense dedicaram sua confiança no dirigente flamenguista.

 

Oposição dentro do próprio Flamengo atrapalhou o cartola

 

Tendo Cacau Cotta, diretor de Relações Externas do Flamengo também concorrendo para uma cadeira na Câmara, Braz viu seu opositor também ser ‘derrubado’ pelas urnas. Foram apenas 3.638 votos computados à favor de Cacau.

 

Leia também: Flamengo sonha em reescrever roteiro de 2009; relembre

 

Ambos, há poucos meses atrás, tinham uma relação mais próxima. Tudo se corrompeu quando Cacau decidiu se candidatar pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Agora, Braz segue seu caminho e rumo à despedida no Flamengo.

 

Marcos Braz está prestes a entregar o cargo no Urubu

 

Desde 2019 na função como vice-presidente do Flamengo, o cartola já havia comunicado ao seu companheiro, Rodolfo Landim, o desejo de deixar a diretoria rubro-negra. A relação entre torcida e Braz, há um tempo, já se encontra desgastada, o que ajuda a justificar a decepção nas urnas.

 

Por fim, restam poucos dias para que Braz, depois de conquistar inúmeros títulos, deixe o Flamengo. O cartola foi responsável por montar os elencos que venceram a Libertadores em 2019, o Brasileirão em 2020, além dos estaduais dos mesmos anos, adicionados aos de 2021 e 2024.

Mais Noticias