Campeão do Mundo revela motivo da seca de conquistas do Brasil
Capitão do Penta, Cafu citou dependência por Neymar e confiança em Ronaldo como futuro presidente da CBF
24/01/2025 09:21 - Atualizado 24/01/2025 09:22
Cafu, capitão do Penta em 2002, comentou sobre o momento da Canarinho
Foto: Reprodução
Marcos Evangelista de Morais, o Cafu, comentou sobre a fase atual da Seleção Brasileira e o período de quase 24 anos sem conquistar uma Copa do Mundo. Em entrevista ao ‘Abre Aspas’, do GE, o capitão do Penta, em 2002, deu suas impressões sobre o momento atual da Canarinho.
O primeiro ponto abordado pelo ex-lateral foi a grande dependência da seleção, nos últimos anos, de apenas um jogador: Neymar. Para Cafu, o astro divide a responsabilidade sozinho pelo Brasil, o que torna a missão de conquistar um título mundial muito mais difícil.
Além disso, desconsiderando o craque brasileiro, atualmente a seleção verde e amarela não possui outro ídolo nacional, segundo a visão do campeão mundial.
“Nós ficamos durante quase 14 anos dependentes de um único jogador, do Neymar. Nosso maior jogador, nosso maior ídolo, o jogador que nós sabemos que a qualquer momento poderia resolver o nosso problema. Me fala, qual que é o ídolo nacional hoje, depois do Neymar, no absoluto, mundial? Depois do Neymar nós não tivemos um ídolo”, opinou o ex-jogador.
Entretanto, o atleta aposentado ainda acredita que Neymar e a próxima geração podem voltar a colocar o país no ponto mais alto do futebol mundial. Para Cafu, jogadores como Raphinha, Vinícius Jr, Endrick e Estevão têm condições de levar o Brasil ao topo do mundo, junto com o ídolo brasileiro.
“Temo que quanto mais brasileiros irem para a Premier League, menos chances o Brasil terá de ganhar uma Copa do Mundo”
Cafu. pic.twitter.com/lYzJvqt5Fm
— DataFut (@DataFutebol) June 28, 2024
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Cafu prefere técnico brasileiro e confia em Ronaldo Fenômeno na CBF
No que diz respeito a quem deveria ser o técnico da Seleção Brasileira, o ídolo não escondeu sua preferência por um comandante brasileiro, relembrando o episódio em que a CBF esteve próxima de anunciar o italiano Carlos Ancelotti, do Real Madrid. Além disso, destacou a demora de anunciar um treinador depois que o Tite já tinha se desligado.
Por fim, o lateral multicampeão por São Paulo, Palmeiras, Milan e Roma declarou que a candidatura de Ronaldo Fenômeno para a presidência da CBF poderia ajudar a Canarinho a retomar o respeito mundial que merece.
“Só o fato dele (Ronaldo) se candidatar já demonstra que alguma coisa eles querem mudar. E nós esperamos que mude alguma coisa, porque sempre que você muda a diretoria, sempre que você muda o treinador, sempre que você muda o jogador, você tem aquela perspectiva de que algo vai mudar”.
