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Brasileirão 2025: Alta Rotatividade de Técnicos Marca a Temporada

A instabilidade marca a temporada 2025 do Campeonato Brasileiro, com 17 trocas de técnicos em 22 rodadas. Renato Paiva é o mais recente na lista.

05/09/2025 15:00 - Atualizado 04/09/2025 00:44

Renato Paiva, ex-treinador do Fortaleza (X oficial Fortaleza)

A edição de 2025 do Campeonato Brasileiro Série A tem sido marcada por uma rotatividade significativa de técnicos. Dezessete profissionais já deixaram seus cargos em 22 rodadas, confirmando a tendência de mudanças frequentes no futebol brasileiro. A saída mais recente é a de Renato Paiva, do Fortaleza, após a derrota para o Internacional.

A dança das cadeiras começou logo na primeira rodada, com a saída de Mano Menezes do Fluminense. Na sequência, Pedro Caixinha deixou o Santos na terceira rodada. A quarta rodada viu as demissões de Gustavo Quinteros, do Grêmio, e Ramón Díaz, do Corinthians. Fábio Carille deixou o Vasco na sexta rodada, seguido por Pepa, do Sport, na sétima.

Reviravoltas e Novos Rumos

O Juventude demitiu Fábio Matias na oitava rodada, enquanto o Sport, na 11ª rodada, desligou António Oliveira após apenas quatro jogos. Luis Zubeldía deixou o São Paulo na 12ª rodada, após derrota para o Vasco. Renato Paiva foi desligado do Botafogo. Thiago Carpini deixou o Vitória após derrota para o Confiança na Copa do Nordeste.

Juan Pablo Vojvoda foi desligado do Fortaleza após derrota para o Ceará na 13ª rodada do Brasileirão. Claudio Tencati deixou o Juventude após derrota para o Bahia na 17ª rodada. Na 20ª rodada, Cléber Xavier foi demitido do Santos após goleada sofrida contra o Vasco. Fábio Carille deixou o Vitória na 21ª rodada, e o Atlético-MG optou pela saída de Cuca após derrota para o Cruzeiro na Copa do Brasil.

Um Ciclo de Retornos e Novas Apostas

Dentre as mudanças, alguns técnicos permanecem na Série A, mas em outros clubes. Mano Menezes, Renato Paiva, Thiago Carpini, Fábio Carille e Juan Pablo Vojvoda assumiram novos desafios após suas demissões. A alta rotatividade levanta questionamentos sobre a estabilidade dos técnicos no futebol brasileiro e o impacto dessas mudanças no desempenho das equipes.

A lista de trocas inclui: Atlético-MG (saída de Cuca e chegada de Jorge Sampaoli), Botafogo (saída de Renato Paiva e chegada de Davide Ancelotti), Corinthians (saída de Ramón Díaz e chegada de Dorival Júnior), Fluminense (saída de Mano Menezes e chegada de Renato Gaúcho), Fortaleza (saídas de Juan Pablo Vojvoda e Renato Paiva e chegada de Martín Palermo), Grêmio (saída de Gustavo Quinteros e chegada de Mano Menezes), Juventude (saídas de Fábio Matias e Claudio Tencati e chegada de Thiago Carpini), Santos (saídas de Pedro Caixinha e Cléber Xavier e chegada de Juan Pablo Vojvoda), São Paulo (saída de Luis Zubeldía e chegada de Hernán Crespo), Sport (saídas de Pepa e António Oliveira e chegada de Daniel Paulista), Vasco (saída de Fábio Carille e chegada de Fernando Diniz) e Vitória (saídas de Thiago Carpini e Fábio Carille e chegada de Fábio Carille).

A pressão sobre os técnicos continua, com alguns cargos ameaçados devido aos resultados no Brasileirão e em outras competições. Roger Machado, no Internacional, é um dos que se encontra em situação delicada. A temporada de 2025 promete ainda mais emoção e incertezas, com a dança das cadeiras dos técnicos como um dos seus principais destaques.

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