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Atlético aumenta dívida em 138% ao longo de seis anos

Talvez a maior rivalidade interestadual do Brasil, Flamengo e Atlético farão dois confrontos em menos de uma semana: neste domingo (27/7) pelo Brasileirão, e na quarta-feira (31/7), pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil.  Ao longo da última década, o duelo ficou marcada pela alta performance esportiva rubro-negra e pela tentativa do Galo em não deixar o adversário se distanciar no topo.

25/07/2025 23:02

Foto: Bruno Cantini/Atlético

Talvez a maior rivalidade interestadual do Brasil, Flamengo e Atlético farão dois confrontos em menos de uma semana: neste domingo (27/7) pelo Brasileirão, e na quarta-feira (31/7), pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil.  Ao longo da última década, o duelo ficou marcada pela alta performance esportiva rubro-negra e pela tentativa do Galo em não deixar o adversário se distanciar no topo.

No entanto,  o esforço custou caro aos mineiros, afinal, um levantamento do “Bolavip Brasil” mostra como a dívida do Atlético-MG aumentou em 138% em apenas seis anos. Vale lembrar, aliás, que o Galo conviveu com salários atrasados e protestos dos jogadores ao longo da última semana. 

Para chegar a esse número, foram analisados os balanços financeiros dos dois clubes no período entre 2019 e 2024. Além disso, os gastos de Flamengo e Atlético-MG com reforços foram mapeados no site especializado “Transfermarkt”.

Em 2019, passivos de Flamengo e Galo eram praticamente os mesmos

O salto de performance do Flamengo ocorreu em 2019, naquele time comandado por Jorge Jesus. Na época, o rubro-negro era um clube com passivo na casa dos R$540 milhões. O Atlético-MG não estava num cenário muito diferente, com dívida de cerca de R$746 milhões.

A diferença na performance esportiva era explicada pelo investimento no futebol de ambos: enquanto os gastos do Flamengo com salários eram de R$341 milhões anuais, o Atlético-MG gastava R$154 milhões, menos da metade.

Em 2021, gastos com salários se equiparam, mas dívida dispara

Enquanto se falava em “espanholização” do futebol brasileiro, com Flamengo e Palmeiras monopolizando os títulos, o Atlético-MG resolveu se meter entre os dois. Para isso, investiu pesado no futebol. E os resultados vieram. Em 2021, foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil. Na temporada, seus gastos com salários alcançaram os investimentos do time rubro-negro: R$308 milhões anuais do Galo, contra R$386 milhões.

E a dívida do Atlético-MG cresceu na mesma proporção. Saltou de R$746 milhões para quase R$1,4 bilhão em apenas dois anos. Já o passivo rubro-negro manteve-se estável, ficando em R$483 milhões.

Em 2025, Atlético-MG volta a investir pesado em reforços

Depois da temporada decepcionante em 2024, derrotado na final da Libertadores e ameaçado de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG resolveu investir pesado no futebol este ano, tentando repetir 2021. Naquela ocasião, investiu mais do que o Flamengo em contratações e colheu os frutos. Por enquanto, está batendo o Flamengo em gastos em contratações: R$240 milhões contra R$175 milhões.

 

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