Árbitros e goleiros ignoram ‘regra anti-cera’ na Série A; veja casos
Goleiros seguram a bola por até 20 segundos em lances da primeira rodada do Brasileirão
31/03/2025 21:11

Jhon, do Botafogo, é o ‘rei da cera’ na primeira rodada da Série A
Foto: Vítor Silva/Botafogo
A Série A de 2025 começou com a tentativa de uma nova regra anti-cera para dar mais fluídez ao jogo. A recomendação tem o objetivo de dar fim à cera dos goleiros na reposição de bola, mas não funcionou muito bem na primeira rodada.
Essa determinação orienta os árbitros a iniciarem uma contagem de 8 segundos quando os arqueiros estiverem com a bola em mãos ou no tiro de meta. Ao fim do tempo, se a bola não for solta, eles devem marcar escanteio para o time adversário.
Contudo, ao longo dos primeiros 9 jogos da Série A, foram vários os casos de goleiros e juízes ignorando a regra. Em alguns jogos, os atletas chegaram a ficar até 20 segundos com a bola em mãos sem que os árbitros marquem a infração.
Mais uma reposição de goleiro que durou quase 20 segundos.
A regra diz 8!!!
Comissão de arbitragem da @CBF_Futebol precisa mostrar serviço rápido antes que isso vire o “novo normal”. pic.twitter.com/5z7bOBkKMc
— Victor Canedo (@vcanedo) March 30, 2025
Os casos de mais destaque envolvem os goleiros do Internacional, Rochet e Anthoni, contra o Flamengo, e o do Botafogo, John, contra o Palmeiras. Ambos seguraram a pelota por cerca de três vezes o tempo permitido pela nova norma.
Gabriel Brazão, do Santos, e Volpi, do Grêmio, também aproveitaram o pouco cuidado da arbitragem para demorar mais na reposição de jogo
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Todavia, até o momento, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não se posicionou oficialmente sobre a má aplicação da regra anti-cera na Série A.