20 anos depois, Argentina dá o troco em vexame histórico do Brasil
Em noite desastrosa, Seleção Brasileira foi dominada pelos argentinos do início ao fim
26/03/2025 08:03 - Atualizado 26/03/2025 09:12
Alvarez e De Paul comandaram show da Argentina sobre o Brasil
Foto: Divulgação/Argentina
No dia 29 de junho de 2005, a Seleção Brasileira vencia a Argentina com autoridade por 4 a 1, pela Copa das Confederações. Praticamente 20 anos depois, foi a vez dos argentinos colocarem o Brasil na roda, em um duro choque de realidade para a equipe de Dorival.
⚽ @Argentina 🇦🇷 4 (Julián Álvarez, Enzo Fernández, Alexis Mac Allister y Giuliano Simeone) 🆚 #Brasil 🇧🇷 1
👉 Partidazo y victoria para celebrar la clasificación al Mundial 😄 pic.twitter.com/AuXTpBjL7Z
— 🇦🇷 Selección Argentina ⭐⭐⭐ (@Argentina) March 26, 2025
Bicampeã da Copa América e atual campeã mundial, a Argentina tinha uma motivação ainda maior para o clássico contra o Brasil após a declaração de Raphinha. O atacante do Barcelona prometeu gol e afirmou que daria ‘porrada’ nos argentinos se fosse preciso, mas assistiu, junto com o resto da Seleção, uma aula de futebol do outro lado.
Assim, pouco tempo precisou para que o abismo existente entre os rivais ficasse nítido. Com quatro minutos de jogo, Julián Alvarez marcou o primeiro gol. Minutos depois, já ouviam-se gritos de ‘olé’ das arquibancadas do Monumental. Aos 12′, o placar já era 2 a 0, com a Argentina jogando como se estivesse no quintal de casa.
Aos 26 minutos, Matheus Cunha até conseguiu diminuir após um dos raros momentos de falha da sólida seleção argentina. Contudo, a esperança de uma possível reação brasileira que se acendia logo se dissipou com terceiro gol dos donos da casa, anotado por Mac Allister.
Na segunda etapa, Dorival sacou Rodrygo, Murillo e Joelinton para a entrada de Endrick, Léo Ortiz e João Gomes. Mudanças que pouco surtiram efeito e não conseguiram consertar a bagunça em campo. Ainda teve tempo para Simeone ampliar a vantagem que poderia ser ainda maior, não fossem boas intervenções de Bento e excesso de preciosismo dos próprios argentinos.
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Tabu do Brasil segue, e caminho para o próximo Mundial é nebuloso
Por fim, em uma noite histórica para ambos os lados, o Brasil deixou o gramado do Monumental com direito a ‘um minuto de silêncio’ da torcida argentina, que há seis anos, não sofre uma derrota da Seleção Brasileira. Dessa vez, nem precisou de Messi.
Apesar do futebol pífio, o Brasil possivelmente estará na próxima Copa do Mundo, já que seis seleções da América do Sul se classificam. Entretanto, para uma equipe pentacampeã mundial e que hoje é apenas quarto lugar nas Eliminatórias, a tendência é de um novo fracasso para a coleção recente, caso mudanças brutais não aconteçam.
