SÉRIE A

Palmeiras é processado em R$ 9 mi por família de vítima de emboscada

Torcedor do Cruzeiro morreu em emboscada de torcida organizada do Palmeiras no fim de outubro

03/12/2024 22:12

Ônibus com torcedores do Cruzeiro foram incedidados por torcida organizada do Palmeiras

Ônibus com torcedores do Cruzeiro foram incedidados por torcida organizada do Palmeiras

Foto: Reprodução

A família do torcedor do Cruzeiro morto em emboscada de uma torcida organizada do Palmeiras está processando o clube paulista. As indenizações por danos morais, registradas no Tribunal de Justiça de São Paulo, ultrapassam os 9 milhões de reais.

 

O processo é movido pela mãe, por duas avós e pelo irmão de José Victor dos Santos Miranda, vítima de um ataque na rodovia Fernão Dias, no dia 27 de outubro. Integrantes da ‘Mancha Alvi Verde’ atacaram ônibus com torcedores do Cruzeiro, próximo a cidade Mairiporã, na Grande São Paulo. Até o momento, a polícia cumpriu a prisão de 12 pessoas, mas outras 8 seguem foragidas.

 

A acusação da família do cruzeirense é de que o Palmeiras não tomou providência contra a torcida organizada afim de evitar comportamentos violentos.

 

“Mesmo diante do histórico violento da Mancha Alvi Verde, que ensejou conflitos terríveis e até mesmo mortes, o clube paulista se omitiu, não promoveu medidas de prevenção e proibição adequadas. Logo, a inércia do Palmeiras diante de tais eventos criou um ambiente propício para que os atos se repetissem. O clube deve ser responsabilizado por permitir que a torcida tenha continuado suas atividades violentas sem punições efetivas e apropriadas”, diz trecho de uma das ações do processo.

 

 

 

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O Palmeiras, todavia, entende que não tem ligação com o ocorrido e afirma que não tem relações com a Mancha Alvi Verde. A presidente Leila Pereira, inclusive, possui uma medida protetiva contra a organizada após uma invasão ao CT palmeirense.

 

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Nessa terça-feira (02), a Polícia Cívil de São Paulo efetuou a prisão de dez suspeitos da emboscada. Entretanto, Jorge Luiz  presidente da Mancha, e Felipe Mattos dos Santos, o “Fezinho”, vice-presidente, continuam sendo procurados. Dos 18 identificados na investigação, outros seis seguem foragidos.

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