Corinthians recebe decisão sobre ‘plano’ para dívida com clubes e atletas
Timão tenta resolver pagamentos por contratações de jogadores e renovações de contrato; veja os valores
18/04/2025 07:15 - Atualizado 18/04/2025 01:08

CNRD responde o Corinthians sobre pagamento de dívidas
Foto: Rodrigo Coca/Corinthians
A Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) deu uma resposta ao Corinthians a respeito do plano financeiro do clube para quitar dívidas com atletas e jogadores. Na lista estão nomes como do Cuiabá e do atacante Roger Guedes.
Segundo o ‘ge’, o órgão aceitou o acordo do Timão para cumprir os pagamentos que superam os 76 milhões de reais. Esse valor, contudo, deve ser ainda maior por causa de juros e correções monetárias.
O desejo do clube paulista era quitar as pendências ao longo dos próximos oito anos. Entretanto, a ideia desagradou os credores e, por fim, as partes chegaram a um acordo para os pagamentos em parcelas trimestrais até 2031.
⚠️ A Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) aprovou o plano do Corinthians para quitar mais de R$ 76 milhões em dívidas com clubes e jogadores. Com correções e valores ainda indefinidos, como o processo de Róger Guedes, o montante final será maior.
A proposta inicial do… pic.twitter.com/lE30UpJq6Y
— Time do Povo (@povotime1910) April 17, 2025
Essa aprovação junto a CNRD, todavia, condiciona o Corinthians a possibilidade de não inscrever jogadores. O órgão terá o poder de bloquear o registro de novos atletas caso o Alvinegro não cumpra o plano e atrase parcelas.
No montante das dívidas estão clubes como Cuiabá e Criciúma, além de ex-jogadores do Timão, casos de Jadson, Balbuena e Roger Guedes.
A CNRD também definiu que as parcelas terão um aumento de valor progressivo a cada trimestre. As quantias começam em 150 mil reais até chegar em R$ 1,5 milhão.
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Sob a gestão de Augusto Melo, o Corinthians tenta organizar todo o seu sistema financeiro, especialmente com relação à dívidas. Um outro projeto, em negociação na CNRD, inclui quitar um déficit de 367 milhões de reais nos próximos 10 anos.