Cruzeiro publica forte nota contra arbitragem: ‘estamos cansados’
Time celeste reclama muito da expulsão do zagueiro Jonathan Jesus, contra o Internacional
07/04/2025 07:40 - Atualizado 07/04/2025 07:42

Pedro Lourenço reclamou da arbitragem em entrevista coletivaFoto: Gustavo Aleixo
A atuação da arbitragem na derrota por 3 a 0 para o Internacional, neste domingo (6), no Beira-Rio, pela segunda rodada do Brasileirão, provocou forte reação do Cruzeiro. Além dos jogadores e do técnico Leonardo Jardim não darem entrevista após a partida, o clube soltou uma nota oficial com o título “Estamos cansados”.
Completamente absurda a expulsão do Jonathan Jesus.
Um lance em que o atleta não comete a falta e o clube terá que atuar mais de 70 minutos com um jogador a menos, por erro gigantesco da arbitragem e do VAR.
— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) April 6, 2025
O time celeste reclama muito de um lance capital envolvendo o zagueiro Jonathan Jesus e o atacante Wesley, do Internacional. Aos 20 minutos do primeiro tempo, o árbitro Marcelo de Lima Henrique expulsou o defensor cruzeirense, alegando falta no jogador colorado. O VAR, contudo, não interferiu na decisão.
Para o ex-árbitro e hoje comentarista de arbitragem da TV Globo, Paulo César de Oliveira, sequer houve falta no lance.
O único a se pronunciar por parte do Cruzeiro foi Pedro Lourenço, sócio majoritário da SAF do clube. O mandatário reconheceu que a equipe não vem fazendo uma boa temporada, prometeu cobrança aos jogadores e lamentou a decisão da arbitragem na partida.
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Nota do Cruzeiro
Assim, em comunicado oficial, o Cruzeiro citou a “incapacidade, arrogância e falta de controle total de quem é responsável pela arbitragem do futebol brasileiro”. A nota questionou a não intervenção do VAR no lance da expulsão: “se tem o VAR, em um lance de expulsão, muito duvidoso, por que não consultá-lo?”, escreveu o clube.
Além disso, o clube também apontou a ineficácia dos ofícios e protestos junto à CBF, após os constantes erros de árbitros no futebol brasileiro: “Todos os clubes fazem seus protestos com requerimentos e vídeos e nada resolve”.