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Ronaldo Fenômeno toma decisão sobre presidência da CBF: ‘não houve diálogo’

Ex-jogador da Seleção não obteve apoio necessário das federações e retirou sua intenção de presidir a entidade

12/03/2025 12:18 - Atualizado 12/03/2025 12:19

Ronaldo desistiu de concorrer à presidência da CBF

Foto: Thais Magalhães/CBF

Ronaldo Fenômeno desistiu oficialmente de se candidatar à presidência da CBF. Por meio de uma postagem em suas redes sociais, o ex-jogador anunciou que retirou sua intenção após não ter apoio suficiente das federações estaduais.

 

 

Para poder concorrer ao cargo de presidente da CBF, Ronaldo teria que contar com o suporte de, pelo menos, quatro federações, além de outros quatro clubes brasileiros. Entretanto, segundo apurou a ESPN, o Fenômeno não obteve o apoio necessário.

 

 

Ainda segundo informações, Ronaldo enviou e-mail para as 27 federações estaduais pedindo uma reunião para falar sobre sua pré-candidatura à presidência da CBF. No entanto, a maior parte não achou uma boa ideia “ir para a guerra” pública contra Ednaldo Rodrigues, atual chefe da entidade.

 

 

O ex-jogador da Seleção Brasileira, em suas redes sociais, afirmou que recebeu ‘portas fechadas’ e que não teve a oportunidade sequer de apresentar seu projeto. Conforme ele escreveu, não houve abertura para qualquer diálogo.

 

 

 

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“No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo”, publicou.

 

 

“Agradeço a todos que demonstraram interesse na minha iniciativa e sigo acreditando que o caminho para a evolução do futebol brasileiro é, antes de mais nada, o diálogo, a transparência e a união”, completou Ronaldo.

 

 

Com a desistência de Ronaldo, o atual presidente, Ednaldo Rodrigues, tem caminho livre para uma reeleição. O mandato de Ednaldo vai até março de 2026, mas a tendência é que a reeleição ocorra sem nenhum tipo de obstáculo.

 

 

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