Mundial de Clubes da Fifa terá premiação total de US$ 1 bilhão
Competição acontece entre os meses de junho e julho deste ano
05/03/2025 17:05 - Atualizado 05/03/2025 16:08

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Foto: Divulgação / Gianni Infantino
O novo Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado de 14 de junho a 13 de julho nos Estados Unidos com 32 equipes, terá uma premiação total de US$ 1 bilhão (R$ 5,8 bilhões na cotação atual), confirmou nesta quarta-feira uma fonte próxima da entidade.
Durante muito tempo houve dúvidas sobre os detalhes econômicos da competição, que deverá ser disputada a cada quatro anos, mas a Fifa conseguiu contratos com vários colaboradores de peso nas últimas semanas.
A plataforma britânica DAZN se tornou a emissora exclusiva e acordos de patrocínio foram fechados com Coca-Cola, Bank Of America, o grupo chinês de televisores e eletrônicos Hisense e a cervejaria AB InBev.
Como comparação, a premiação total da Copa do Mundo do Catar-2022 foi de US$ 440 milhões (R$ 2,5 bilhões). No futebol de clubes, a Liga dos Campeões da Europa em seu novo formato com 36 participantes paga 2,4 bilhões de euros (R$ 14,5 bilhões), mas é uma competição se estende por vários meses (de setembro a 31 de maio nesta edição 2024/2025).
Mecanismo de solidariedade no Mundial está confirmado
Além da premiação prometida de US$ 1 bilhão para ser dividida entre as equipes classificadas, será estabelecido um mecanismo de solidariedade para destinar parte das receitas da competição a outros clubes do mundo, segundo uma fonte próxima.
A disputa do Mundial de Clubes acontece em meio a um contexto de oposição crescente contra o alto número de jogos na temporada do futebol. O sindicato mundial de jogadores (FIFPro) e a Associação Europeia de Ligas apresentaram em outubro uma denúncia na Comissão Europeia contra a Fifa, acusada de abusar de sua posição dominante na elaboração do calendário.
Vários jogadores, como o Bola de Ouro Rodri, o zagueiro holandês Virjil Van Dijk e o francês Aurélien Tchouaméni, chegaram a falar sobre uma possível greve para protestar contra o calendário, que ficou ainda mais inchado na Europa com a ampliação da Champions League, além do Mundial de Clubes.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, se apoia no suporte que tem de importantes clubes, especialmente pela influência da Associação de Clubes Europeus (ECA), dirigida pelo presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al Khelaifi.