Tensão: mudanças em setor geram conflito interno no Flamengo
Gestão do presidente Bap vem causando rebuliço internamente no clube da Gávea
09/01/2025 12:00 - Atualizado 09/01/2025 12:14
José Boto em apresentação no Flamengo
Logo na primeira semana de 2025, que marca o início da ‘Era Bap’, novo presidente do Flamengo, os bastidores do clube já sofreram com movimentações. Isso porque houve uma troca no departamento médico do Rubro-Negro, que provocou desconforto entre membros do clube.
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— Flamengo (@Flamengo) January 8, 2025
A mudança em questão foi a demissão na chefia médica do Flamengo. Márcio Tannure, então gerente de saúde, deixou o cargo para a chegada de José Luiz Runco, que retornou à equipe da Gávea após nove anos. O profissional, ex-médico da Seleção Brasileira, assumiu a posição de diretor médico geral, responsável por toda a ala de saúde do clube.
Assim, em consequência, uma verdadeira onda de desligamentos aconteceu. De acordo com o GE, mais de 40 funcionários do setor foram demitidos, o que causou descontentamento inclusive em jogadores. Além disso, a insatisfação atingiu também aliados do presidente Bap, ligados ao futebol.
Quais foram as mudanças tomadas pela nova gestão
Primeiramente, a nova gestão médica, encabeçada por Runco, tomou medidas que refletiram na dieta dos atletas. Dessa maneira, decidiu que a delegação do Flamengo não teria mais nutricionistas nas viagens, que acompanhavam de perto os jogadores. Porém, a decisão caminha para uma anulação, graças à resistência em massa de funcionários do clube.
Em seguida, o novo chefe médico do Rubro-Negro exigiu a retirada do futmesa, que fica na academia do CT. A estrutura era usada pelos jogadores como um complemento dos treinos. Entretanto, o diretor de futebol José Boto não aprovou a medida, o que causou novo atrito. Segundo ele, tal atitude precisaria passar pelo técnico Filipe Luís.
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Bap se pronunciou sobre demissões
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, em entrevista a Mauro Cezar Pereira, jornalista do Uol, fez uma declaração a respeito da demissão em massa de alguns funcionários, alegando inclusive envolvimento de alguns na política do clube.
“Ocorreram mudanças relacionadas com o que pregamos ao longo da campanha. Houve alguns casos em que funcionários do clube se engajaram em campanha política, o que é proibido. Então, alguns foram desligados por uma questão de conduta profissional. A avaliação dos profissionais que foram demitidos foi feita ao longo do tempo”, afirmou Bap.