‘La copa se mira y no se toca’: Luiz Henrique explica porque tocou na taça da Libertadores
Camisa 7 do Botafogo desafiou uma certa "maldição", mas saiu sorrindo como ninguém
02/12/2024 23:16
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O meio esportivo como um todo concentra diversas superstições e mitos que, em teoria, trazem sorte. Uma delas diz respeito ao troféu, em que não se deve encostar em uma taça antes de ganhá-la. Porém, Luiz Henrique, campeão com o Botafogo, quebrou esse paradigma.
Na final da Libertadores, contra o Atlético, o camisa 7 do Glorioso deu um leve toque no troféu mais cobiçado do continente ao entrar no gramado do Monumental de Nuñez. Em campo, ele foi decisivo para o inédito título botafoguense.
Apesar da superstição, o atacante afirma que aproveitou do momento para se inspirar dentro de campo e buscar uma força extra que ajudasse a vencer o duelo.
“Era o meu desejo de ver aquela taça. Já disputei a Libertadores, mas nunca cheguei em uma final. Então, quando eu vi quis tocar na taça. Já estava escrito. Por isso que eu quis tocar, quis sentir ela. Me trouxe mais energia para lutar pela minha família, pelos meus companheiros. Por isso eu toquei na taça, para dar aquele gostinho a mais de levantar”, disse, em entrevista à ‘TV Globo’.
A tal superstição tem se mostrado presente nas decisões sul-americanas dos últimos anos, mas com momentos de sorte e azar. Gabigol, do Flamengo, foi protagonista em dois momentos: em 2019, quando foi campeão, e em 2021, quando perdeu para o Palmeiras.
O próprio Verdão já esteve envolvido em outra ocasião, mas saiu feliz. Na final de 2020, Marinho tocou na taça antes do duelo e amargou o vice. Em 2023, Guilherme, do Fortaleza, também ficou com a medalha de prata após tocar no troféu da Sul-Americana.
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A taça se conquista, não é, Luiz Henrique?
O toque na taça da Libertadores, de fato, inspirou o jogador. A Conmebol elegeu Luiz Henrique como o melhor jogador da partida e de todo o torneio.
Mesmo com uma nova função em campo após a expulsão de Gregore, aos 40 segundos, ele conseguiu ser decisivo para o alvinegro. Marcou o primeiro gol e sofreu o pênalti do segundo tento, convertido por Alex Telles.
“Ainda não caiu a minha ficha que eu sou campeão da Libertadores. Desde a minha primeira entrevista, quando eu me emocionei, falei que o Botafogo tem que estar lá em cima, porque é um clube que merece muito, sofreu muito. Ganhar essa taça é um sentimento de muito orgulho”, concluiu o camisa 7.
Com apenas 23 anos, Luiz Henrique já entrou para a história do Botafogo, consagrado como o grande nome da maior conquista da história do clube.
🔥 Eles são Fogo!
⭐ Igor Jesus e Luiz Henrique, uma dupla de ataque com aura de #GloriaEterna!
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— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) December 1, 2024
Para os supersticiosos, talvez a camisa 7 do Glorioso seja mesmo abençoada. Luiz eterniza o número ao lado de ídolos como Garrincha e Jairzinho.